terça-feira, 7 de agosto de 2007

A independência da cama

















A cama compartilhada era uma opção meio q única, já q o Ian não tinha uma cama pra dormir sozinho. Eu sempre disse q optei pela cama compartilhada pq o meu filho já é independente demais e a qualquer momento ele mesmo resolveria q era hora de "partir" da minha cama.

Deixamos a escolha desse momento pra ele. Ganhamos a cama, ainda sem colchão, na 3ª semana de julho. Ele disse q queria dormir lá, arrumei um monte de colchas bem macias empilhadas, ele gostou da brincadeira no início, sempre pedindo q eu estivesse ao seu lado na cama dele. Mas ele não gostou muito da brincadeira não. Não insistimos pra que ele voltasse a dormir lá. A escolha seria dele.

Ganhamos o colchão no dia 29/07. E ele achou bem divertido brincar lá. O colchão é bem macio, densidade 28, uma delícia de deitar.

Há uns dias, uns 5 dias, talvez, ele disse de novo q queria dormir lá. Deitamos nós dois, cantei até não aguentar mais. Ele dormiu. E eu o deixei lá, de coração partido, me sentindo abandonada, triste... O meu filhote independente, assim como eu previa, ia querer a cama dele assim q tivesse uma. Talvez por isso q eu não fiz questão de ter logo essa cama. Bem q a dindinha dele tinha razão. Eu q não queria q o meu neném se desgarrasse de mim.

Ele dormiu na cama sim, nessa noite. Com o quartinho todo apagadinho. E acordou num berro de "Mãããããããããããããããããeeeeee!" no meio da madrugada e eu corri e o peguei e o levei pra minha cama. Covarde cuzona arbitrária. E escutei da dindinha, de novo, q eu não dei opção pra ele, fui logo o arrastando... E se eu tivesse feito diferente?

Ontem ele simplesmente se deitou na cama, com o quarto escurinho, e começou a me chamar pra deitar com ele, pra cantar pra ele. Acendi o abajur, deixei o quarto à meia luz, cantei até dormir de tanto cantar, mas ele queria mais. Dançou coreografado, em cima da cama, o "São João, São joãaaaaaaaao! Acende a fogueira do meu coração". E por ele mesmo, segurou meu rosto, me beijou, me disse seu "Baloiti!" e me virou as costas. E dormiu ali. Eu tb, mas o Cacá me pegou de lá umas 23h.

No meio da noite, ele chorou. Eu apenas fui até lá, mostrei q estava sempre ali por perto, q ele podia dormir. E voltei pra minha camas as 4 vezes q isso aconteceu. Nós na nossa cama, ele na dele. E ele está lá, até agora, a noite toda.

Eu sabia, eu sabia q assim q ele tivesse a chance, ia mais uma vez se mostrar o independente.

É meu filhote, meu pequeno. Mas, mesmo aos 2 anos e quase 4 meses, já sabe exatamente o q quer.

Realmente, filho não é pra gente. Mas eu pensava q isso só se concretizava depois da adolescência... Lasquei-me... ;)

Beijocas.

P.S.: Nossa cama continua à disposição dele qdo ele quiser. Of course! :)

2 comentários:

Urbano Filho disse...

Kalma, kalma!!! ja ja ele vai estar naquela de que ele sabe das coisas que gente grande sabe.. ehehhe aí vc vai ver os limites que esse povinho pigmeu independente pode chegar...
mas sobrinha, tenho lido seu blog e notando uma coisa... ser mãe é padecer no paraiso mesmo! eheheh
Amo vc!
Bjos

kvalvha

Anônimo disse...

Parabens pelas matérias. http://www.chamedicinal.com.br