Não consegui.
Morri na praia.
Não resisti.
Comi brigadeiro e bolo de aniversário no dia 13 dos 30 q me propus a ficar sem comer besteiras purpurinadas.
Não é tão simples quanto parece. É meio complicado manter essa rigidez tendo fins de semana sociais. É como se não houvesse a opção de não comer. Mas eu q pensasse nisso antes.
O problema disso não é simplesmente o comer. Vai muito além disso.
O problema é, mais uma vez, não conseguir finalizar algo q me proponho a fazer. É não ter persistência o suficiente. Não perseverar. É fazer errado mais uma vez.
E qdo a pessoa certa diz as palavras erradas na hora certa, o resultado pode ser devastador.
A sensação de derrota é imensa. A sensação de auto-desprezo. Auto-piedade. Auto-reprovação.
Aqueles sentimentos q ninguém deveria sentir por si mesmo. Mas q acaba sentindo.
Houve um tempo em q eu tentaria negar isso tudo. Hoje eu sinto. Me permito sentir. Me permito viver o momento dessa dor. E tive a chance, hoje em sala de aula, de exteriorizar essa dor, com muito choro, muito soluço, muito sentimento, e nenhuma pergunta.
Ainda estou lenta de cansaço, mole de sono por excesso de choro. Mas estou indescritivelmente mais leve. Como se todo aquele choro tivesse lavado algo de dentro de mim.
E todos aqueles braços me abraçando, me aceitando, me acolhendo, me acalentando. Todos aqueles braços me aceitando com todos os meus problemas, com toda a minha dor (q era imensa naquele momento). A experiência q vivi hoje foi única.
Todas as coisas têm um lado bom e outro ruim. Não conseguir chegar ao dia 30 me deu a dor da derrota, mas tb deu o calor da aceitação.
Um comentário:
Como eu a entendo...acho que isto poderia ter sido escrito por mim...mas ja nao consigo chorar...sequei, agora so tenho raiva dentro de mim e para mim.
Postar um comentário